A Força da Vontade

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Autor:

Fátima Alves

A maior força que existe é a força da nossa vontade.

Todos já devem ter ouvido em algum lugar essa máxima, ou não. Mas com certeza, a expressão ‘força de vontade’ é familiar. Tão familiar que ninguém pensa sobre ela.

Por que a vontade é a maior força que existe? Para refletir sobre essa questão, primeiramente devemos diferenciar o significado de vontade e de desejo, pois o que ocorre com frequência é o uso da expressão vontade quando na verdade o que está em jogo é o desejo. Aparentemente vontade e desejo são sinônimos, mas de fato não são.

A partir de nosso ponto de vista, o desejo é efêmero e está ligado a sensações mais instintivas dos chacras básicos (sexual, esplênico e umbilical) como desejo de comer, de beber, de comprar, desejo pelo corpo do outro, desejo de conquistar alguém, desejo de vingança, desejo de ferir, de maltratar, de trair, de competir, desejo de ganhar, de ter… etc. E no instante em que este desejo é realizado vem a satisfação, e logo em seguida, o tédio, pois o ciclo começa de novo e novamente nascem os desejos para serem satisfeitos.

Isso ocorre também em relacionamentos que começam a partir do desejo pelo outro. Nesse caso, o desejo é apenas corporal, instintivo e se não houver na relação nada além da troca sexual, a busca pela satisfação do desejo continuará, incessantemente, e a troca de parceiros será inevitável.

A vontade é diferente. Ela tem a ver com sentimento e com continuidade e, portanto, são energias processadas no chacra cardíaco. A vontade traz com ela a força da motivação e é inquebrantável. A vontade tem o poder de realização e não de satisfação, pois está afeita ao ser e não ao ter.

Um objetivo que nasce a partir de um desejo se não for rapidamente alcançado é esquecido ou trocado por outro desejo. Um objetivo que nasce a partir da vontade será realizado não importa o tempo nem as condições do caminho. A força da vontade é insuperável, incondicional, silenciosa e contínua.

Mas, se a força da vontade é tão poderosa assim, por que então não conseguimos colocá-la em prática em todas as áreas de nossas vidas para vivermos sempre muito felizes?

A resposta é bem simples. Não conseguimos porque somos acomodados, preguiçosos e convenientes. E se alguém se sentiu impactado com essas palavras é porque de fato essas características estão escondidas dentro de si, num espaço que chamamos de zona de sombra do discernimento ou zona de conforto do ego. Nesse espaço não há lugar para esforço, trabalho duro, superação dos limites, aceitação, amor e felicidade. No espaço da zona de conforto do ego só há lugar para reclamação, vitimização, críticas, preguiça, desculpas, justificativas, raiva, agressão, egoísmo, competição, desmotivação, depressão e sofrimento.

É possível sair desse lugar e ir em busca de um caminho mais feliz? Claro que sim. É por isso que o CEC existe, para que possamos obter esclarecimento e tomarmos a vida em nossas mãos, arregaçarmos as mangas e trabalhar em prol de nosso crescimento e felicidade. Não estamos nesse mundo para sofrer e sim para evoluir e sermos felizes e levar felicidade a todas as pessoas ao nosso redor.

Nós podemos substituir nossos desejos efêmeros por vontade sincera e realizar muito mais do que podíamos um dia imaginar. Mas isso demanda esforço, muito esforço e toda sinceridade que pode haver em nossos corações para mudar tudo que somos. E pode ter certeza de que podemos SER.

É só uma questão de escolha!

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